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NO TOPO DO JAPÃO
Inclinada e sem corrimões, trilha de descida pede a ajuda de um bastão
Na volta à base, pelo caminho Subashiri, é preciso tomar cuidado para não escorregar ou ir muito rápido
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA; NO JAPÃO
A trilha Subashiri é a mais recomendada para a descida do
monte. Esse caminho faz intersecção com a trilha Yoshida na
altura do oitavo estágio e é bem
diferente daquele da subida.
É, no início, um caminho de
areia, sem corrimões e com terreno bastante inclinado. Aqui,
os escorregões e os tombos são
freqüentes.
Sem pinos firmes nas solas
das botas ou sem ajuda de um
bastão, a situação fica difícil.
Para se proteger do vento, da
areia e do sol, convém lançar
mão de filtro solar e de óculos
de sol daqueles bem fechados
ao redor dos olhos.
O desafio desta parte da viagem é conter a velocidade da
descida e manter o equilíbrio.
Para isso, algumas técnicas
são: pisar na parte mais fofa da
terra arenosa com o calcanhar
primeiro; andar em ziguezague
e, até mesmo, andar de lado.
Para quem tem medo de altura, como Foo Chuan Eng, que
apesar disso conseguiu subir
até o oitavo estágio, quando começou amanhecer, o mais problemático é a descida, que normalmente se faz durante o dia.
"Procurei manter o olhar no
chão e nos pés da pessoa que estava andando na minha frente,
bloqueando minha visão do alto, e assim eu não fiquei com
tanto medo", conta ela.
Na parte final da descida e da
expedição, próxima ao sexto estágio, o viajante é premiado
com uma paisagem inédita,
pois a trilha passa por dentro de
trechos de bosques. Algumas
espécies de vegetação encontradas nos arredores são: kokemono, murasakimomenzuru e
iwaogui, entre outras.
O tempo de descida registrado em livreto da Província é de
duas horas e 40 minutos; o grupo acompanhado pela reportagem levou cinco horas.
(MK)
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