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JOGO PREVISÍVEL
Sem o dançarino, "BBB" 'dança'?
MARCELO MIGLIACCIO
EDITOR DO TV FOLHA
A ELIMINAÇÃO do dançarino
gaúcho Fabrício do "Big Brother
Brasil" na última terça-feira pode ter sido
um balde de água fria na dinâmica da
atração da TV Globo. Era ele quem liderava o grupo que fazia oposição ao trio
Thyrso-Manuela-Cida, que agora vai
tentar fritar o indefinido, porém popular, Rodrigo e a desamparada Tarciana.
Nem bem saiu, Fabrício despertou a
cobiça de revistas direcionadas ao público gay -embora deixe claro que é hetero. "Nasci homem, adoro mulher e, em
nenhum momento, fiquei confuso sobre
minha sexualidade", afirma, sobre as
brincadeiras que fez no programa.
Além de polarizar a disputa, Fabrício
era o antagonista da "novela" "Algemas
da Paixão", criada pela direção do programa para satirizar a relação do chef de
cozinha Thyrso com Manuela, que teve
alguns momentos de flerte com o dançarino antes de ceder às patéticas investidas do cozinheiro.
Se Thyrso, que disputou a permanência na atração com Fabrício, excluído
com 64% dos votos, tivesse sido eliminado, ficaria a expectativa em torno de como Manuela se portaria no restante do
"reality show". "As meninas disseram
que a Manu olhava diferente para mim.
Ficaria com ela, mas respeitei a relação
dela com o Thyrso. Afinal, não me apaixonei por ninguém lá dentro", afirma,
diplomático, o pé-de-valsa.
Agora, os índices de audiência dirão se
o interesse do público será o mesmo
após a eliminação de Fabrício ou se novos embates surgirão.
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