São Paulo, domingo, 12 de maio de 2002 |
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A VOLTA "Big Brother 2" mantém fórmula
CARLA MENEGHINI
Já dizia o velho ditado futebolístico:
não se mexe em time que está ganhando. A TV Globo aposta nesta idéia para a estréia da segunda versão de "Big
Brother Brasil", na próxima terça-feira, após "O Clone".
O diretor de "BBB 2", J. B. de Oliveira, afirma não temer uma redução de
audiência nesta segunda versão em
comparação com a primeira. "Estamos preparados para surpreender público e concorrentes; o programa terá
novos e curiosos participantes", diz.
Mas a realidade é que os índices de
audiência das segundas versões de
"reality shows" costumam ser mais
baixos que os das primeiras, quando o
programa ainda é novidade. Foi assim
com "No Limite", da própria TV Globo, e com "Casa dos Artistas 2", do
SBT.
Segundo Oliveira, a receita para repetir os altos índices de audiência -a
final do primeiro "BBB" rendeu média de 57 pontos- é seguir os mesmos passos da versão anterior. "Procuramos apenas trabalhar para colocar o programa em seu formato planejado", diz o diretor.
Ficam valendo, portanto, as mesmas regras, o mesmo prêmio (R$ 500
mil), a mesma casa -construída no
Projac, central de estúdios da emissora,
no Rio- , com suas mesmas 38 câmeras, os mesmos horários de exibição e o
mesmo apresentador, Pedro Bial, agora
comandando sozinho a atração.
Depois de suas sucessivas gafes na primeira edição, a atriz Marisa Orth foi
afastada do programa. "Houve uma avaliação artística de que o programa funcionou bem com apenas um apresentador", justifica Oliveira.
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