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Os pais devem tomar conta, diz diretora
DA REPORTAGEM LOCAL
O apresentador Otávio Mesquita sabe
que o seu "A Noite É Uma Criança" é assistido por muitos menores e afirma que
não exibe baixaria. "Bobagens da internet passam pelo meu crivo. Só vai ao ar o
que considero razoável", diz ele.
"Não coloco nada bizarro, só coisas engraçadas. Evito constranger as pessoas,
podemos dar audiência sem cair no chulo e no mau gosto."
O "Eu Vi na TV" tem uma linguagem
adequada aos jovens, na opinião de seu
apresentador, João Kléber. "Tirei do ar
quadros apelativos, como o "Aconteceu
no Motel". Mudei para atingir esse público", diz ele. "A pegadinha é só um besteirol, não constrange. Nossa intenção é fazer brincadeira de rua, sem violência."
Mônica Pimentel, diretora do "Noite
Afora", diz que a atração vai ao ar tarde,
para adultos. "Nunca pensamos em fazer
o programa para menores. Se os pais deixam seus filhos assistirem, a responsabilidade não é nossa", diz.
O diretor da Central Globo de Comunicação, Luis Erlanger, diz que a emissora cumpre a classificação indicativa estabelecida pelo Ministério da Justiça. "Os
temas dos programas são sempre adequados aos horários", afirma ele.
"A responsabilidade de permitir ou
não que as crianças assistam à TV em
horários não recomendados para menores é dos pais e familiares."
Procurado pelo TV Folha, o bispo Antônio Bulhões, apresentador do "Fala
Que Eu Te Escuto", não quis se manifestar sobre o assunto.
(RR)
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