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TUTANCÂMON
Morte do faraó é desvendada
DA REPORTAGEM LOCAL
HÁ 3.000 anos, o mais famoso faraó
do mundo -o egípcio Tutancâmon-, morreu misteriosamente aos 18
e foi mumificado às pressas.
Conhecido mundialmente por sua
máscara dourada, descoberta em 1922, o
rei teve sua morte investigada, por dois
anos, pelos detetives americanos Gregory Cooper e Mike King. O resultado
vai ao ar hoje, às 21h, no Discovery.
"Por estarmos tão distantes da cena do
crime, tivemos que confiar em filmes, fotos e escritos", diz King, diretor de Perseguição Criminal do Estado americano de
Utah. Segundo ele, a investigação se baseou na autópsia do corpo mumificado
do faraó, no depoimento de pessoas que
descobriram a tumba e nos murais encontrados lá, além, é claro, da própria
tradição egípcia.
Cooper, ex-agente do FBI, diz que nenhuma possibilidade foi descartada.
"Consideramos as hipóteses de suicídio,
assassinato, acidente e doença. E tivemos
o auxílio de especialistas conceituadíssimos em áreas como psiquiatria, direito,
medicina e egiptologia", afirma.
Entre os prováveis assassinos do faraó,
figuram sua esposa, o comandante do
Exército, o ministro-chefe e o conselheiro-chefe. "Traçamos o perfil de cada um,
seus motivos e oportunidades", diz Cooper. Entre as pistas, um osso solto no crânio do rei egípcio.
"A natureza dos crimes não mudou em
3.000 anos. O poder ainda motiva o comportamento humano como na época de
Tutancâmon", diz Cooper, certo de ter
desvendado o mistério.
(FD)
O ASSASSINATO DE TUTANCÂMON -
Discovery, hoje, 21h.
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