|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
HISTÓRIA
Tentativas anteriores foram parar no museu
DA REDAÇÃO
Automóveis quase artesanais para nichos de mercado
não são novidade. O engenheiro João Augusto Conrado do Amaral Gurgel fez seu
primeiro utilitário em 1969.
Depois, vieram os utilitários
esportivos X-10 e X-12, suas
versões melhoradas (Tocantins e Carajás) e seu projeto
mais ambicioso, o BR-800.
No começo, uma redução
de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de
25% deu fôlego ao modelo,
que passou a ser produzido
em 1988. Dois anos depois, o
governo estendeu o benefício a todos os carros com
menos de 1.000 cm3. A concorrência de Fiat, Volkswagen e GM quebrou a Gurgel
em 1995.
Esportivos
Para compensar a inviabilidade de importação de modelos esportivos, a Puma foi
criada em 1964, em Matão
(SP). O primeiro nome era
GT Malzoni (um dos fundadores foi Rino Malzoni). Em
67, foi batizado como Puma.
Inspirado nas linhas da
Ferrari 250 GTO, o desenho
é do brasileiro Anísio Campos. Apesar dos traços esportivos, o carro, vendido
até para Europa e África, tinha um motor 1.5 (depois
1.6). Mas o argumento de
venda era mesmo o design.
Disputando nicho parecido, empresários gaúchos
apresentaram, em junho de
1977, o Miura, um cupê de linhas agressivas produzido
sobre a plataforma do Fusca
1.600. Tinha itens tecnológicos e de conforto, como volante regulável por comando
elétrico, bancos de couro e
ar-condicionado.
Algumas versões eram
equipadas com TV no painel
e bar refrigerado. Assim como a Puma, a Miura foi abatida pela legião estrangeira
que ocupou o país a partir
dos anos 90.
(EF)
Texto Anterior: Mercado: Nichos dão vida a "artesanato automotivo" Próximo Texto: Cartas Índice
|