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LINHA 2005
GM decide abandonar os pacotes porque "aprendeu o que o consumidor quer'; cada versão passa a ter um nome
Gama Chevrolet ganha opcionais "livres"
DO ENVIADO ESPECIAL A
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
A maior novidade da linha 2005
da Chevrolet tem tudo para agradar ao consumidor. Enfim, os opcionais deixam de ser vendidos
em pacotes. Ou seja, quem quiser
colocar direção hidráulica em um
Corsa paga R$ 1.430 e não precisa
levar outros 14 itens, como acontecia com a versão 2004.
"O cliente nos ensinou o que ele
gosta, o que ele quer de equipamento", comenta Santiago Chamorro, diretor de marketing da
General Motors. Ele lembra que,
em 2000, existiam 4 milhões de
combinações possíveis envolvendo todos os modelos.
Além de deixar mais racional a
compra dos opcionais, a GM voltou a usar nomes para definir cada versão. "A partir de uma base,
oferecíamos pacotes", explica
Chamorro. Assim, cada versão
passa a ter sua própria lista de
itens de série.
Tudo isso já tinha acontecido
com Astra e Zafira quando eles
ganharam o motor 2.0 Flexpower,
mas agora se estende para o resto
da gama. A fábrica promete que
os preços não foram alterados,
mas os bônus dados nas revendas
diminuíram. Também não houve
alteração de motorização.
Na linha de entrada, o Corsa
Classic perde o prenome e divide
com o Celta as opções Life, Spirit e
Super. Com motor 1.6, de 92 cavalos, o sedã agora tem como opção
o câmbio automático -com ele,
o carro custa R$ 39.513 e é a alternativa mais econômica do país
com esse tipo de transmissão.
Corsa e Meriva passam a ser
vendidos com os "sobrenomes"
Joy -já usado na Europa-,
Maxx e Premium. Todas as Meriva Joy têm direção hidráulica,
equipamento que é de série a partir do Corsa intermediário.
Astra e Zafira emprestam as
versões Comfort, Elegance e Elite
para o Vectra, que, por enquanto,
não tem previsão de sair de linha.
Comerciais leves
Na linha de comerciais leves, a
Montana básica passa a se chamar
Conquest e mantém as opções
Sport e Off-Road, que existem
desde seu lançamento, em outubro do ano passado.
A S10 e o Blazer agora são Colina, Tornado e Executive, a versão
topo de linha que já tinha esse nome. O utilitário Tornado é unicamente 4x2, e a picape com cabine
simples só pode ser Colina.
Com tudo isso, a GM acredita
que será mais fácil para o cliente
escolher o carro como ele quer, e o
valor de revenda irá aumentar
-o mercado de usados não paga
mais por acessórios, mas o nome
da versão estará no documento,
certificando quais são os equipamentos daquela unidade.
Além disso, o comprador terá
reconhecido o valor pago. Até
agora, quem via um Chevrolet
não conseguia saber se ele tinha,
por exemplo, bancos de couro ou
o sistema FlexSpace, que permite
o deslizamento dos bancos traseiros -em outras palavras, o motorista não tinha o status de estar
dirigindo a versão topo de linha.
"A compra é altamente emocional", diz o diretor de marketing.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)
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