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A4 fica tecnológico para barrar rivais
Sedã da Audi começa a ser vendido neste mês com equipamentos como câmera na traseira
JOSÉ AUGUSTO AMORIM
ENVIADO ESPECIAL A INGOLSTADT
A Audi vai comemorar seus
15 anos no Brasil de uma forma
diferente. Trocou o Salão de
São Paulo, em outubro, por um
evento de três dias no MuBE
um mês antes. Além do conceito do A1 -compacto que começa a ser feito na Bélgica em
2009-, vai mostrar o novo A4.
O sedã parece escolhido a dedo. Modelo mais vendido da
montadora em todo o mundo,
ele está 20 cm mais comprido
que o anterior e ganhou equipamentos tecnológicos que
ainda não estão disponíveis
nem no A8, caso do sistema que
avisa se há carros ao seu lado.
O volante do A4 treme se o
motorista muda de faixa sem
acionar a seta, e ele fica mais
"pesado" assim que o condutor
escolhe o modo esportivo num
botão no console. Uma câmera
instalada acima da placa traseira ajuda nas manobras.
Esses equipamentos, contudo, serão vendidos à parte. Têm
a função de "construir imagem", como dizem os marqueteiros -ou mostrar o que a Audi é capaz de oferecer de mais
tecnológico. Tudo para catapultar as vendas do A4, hoje inferiores às do BMW Série 3 e às
do Mercedes-Benz Classe C.
De série, por outro lado, os
faróis do A4 têm 14 LEDs, uma
tendência da indústria automobilística ainda reservada aos
modelos mais luxuosos. Lembram os do A5, cupê prometido
para desembarcar por aqui até
o fim deste ano.
O último tijolo da "construção da imagem" é o motor 3.2
V6 (seis cilindros em "V"). Com
269 cv (cavalos), está 14 cv mais
potente e, segundo a Audi, economiza 1,2 litro de gasolina a
cada 100 km percorridos.
O grande destaque do motor,
no entanto, continua sendo a
injeção direta de combustível.
Embora tenha sido criada pela
Audi, a tecnologia que ajuda na
economia de combustível fez
sua estréia brasileira no Volkswagen Passat em março de
2006 -nos Audi, só chegou em
novembro daquele ano.
Outra opção
O sedã começa a ser vendido
no Brasil em meados deste mês
com motor V6 e transmissão
automática de seis velocidades
que permite trocas manuais.
Seu preço deve se manter na
casa de R$ 230 mil, mas ainda
não foi confirmado.
O Mercedes-Benz C 280, o
preferido do consumidor local
no primeiro semestre deste
ano, sai por R$ 208 mil, e o
BMW 325i custa R$ 214 mil.
Para virar o jogo, a Audi vai
trazer também o sedã com motor 2.0 Turbo um mês após a
versão topo de linha. Ainda que
a cilindrada seja a mesma, serão duas potências ofertadas:
183 cv ou 214 cv.
Mas o câmbio "construtor de
imagem" da Audi ainda não está disponível para o A4 nem
mesmo na Alemanha. O DSG
deixa duas embreagens prontas
para o engate, reduzindo o tempo da troca de marchas e ajudando na aceleração. Nada que
o (opcional) som da Bang &
Olufsen não compense.
JOSÉ AUGUSTO AMORIM viajou a convite da
Audi, que cedeu o carro para avaliação
15 ANOS DA AUDI
MuBE
av. Europa, 218, Jardim Europa (zona oeste de São Paulo)
de 12/9 a 14/9, das 9h às 22h
entrada franca
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