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Dólar pressiona até os preços do "100% nacional"
DA REDAÇÃO
Parte da redução de preços
motivada pelas novas alíquotas
de IPI foi "comida" por aumentos que várias montadoras
concederam em alguns modelos nas últimas semanas, sobretudo em razão da alta do dólar.
Mesmo que um determinado
veículo seja quase todo nacional, a moeda norte-americana
pressiona os custos. "Ainda
que tudo seja feito aqui, matérias-primas, como aço, algodão
e plástico, são cotadas em dólar", explica Eduardo Andrade,
diretor de marketing da General Motors do Brasil.
Segundo ele, "qualquer mudança na indústria automobilística é muito custosa". Ou seja, rever alguns planos significa
perder parte de investimentos.
Dois exemplos são a Volkswagen, com o motor 1.0 16V
Turbo, para o Gol e a Parati, e a
Ford, com o Supercharger
(compressor), para o novo
Fiesta 1.0 8V. As duas investiram no desenvolvimento desses motores, de 112 cv (cavalos)
e 95 cv, respectivamente.
"É complicado explicar para
os estrangeiros tantas mudanças", afirma Oswaldo Ramos,
gerente de marketing de automóveis da Ford.
(LPz)
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