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Feirões viram
solução para a
venda de carros
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A grande arma das montadoras para diminuir os estoques são os feirões, realizados
junto com os concessionários.
Neles, os revendedores não
precisam arcar com os custos
operacionais, como energia
elétrica e recepcionistas. Também é criada uma estrutura comum, o que inclui despachante
e propaganda. A economia é
repassada ao consumidor.
"Não há como diminuir ainda mais o preço dos carros porque fábrica e rede trabalham
com uma margem muito reduzida", justifica Paulo Sérgio Kakinoff, gerente-executivo de
marketing da Volkswagen.
A General Motors -que não
se pronuncia a respeito de demissões de funcionários, estoque, produção de veículos e estratégia de vendas- vai além.
Usa campanhas agressivas,
com "juro zero", compra sem
entrada, tanque cheio e licenciamento grátis.
Sem dar detalhes sobre a crise
do setor, sobretudo em ano
eleitoral, a Ford não fez nenhum feirão, mas já realizou
sete campanhas de venda.
Atualmente, oferece juro de
0,5% para Fiesta Street e Ka.
No feirão que realizou no final de semana passado, a Fiat
arcou com a diferença da redução do IPI repassada aos veículos que estavam em estoque.
Sem a necessidade de fabricar tantos carros, a Fiat -cujo
"lema" é administrar a produção, não o estoque- deu férias
a grupos de funcionários em
junho, julho e agosto.
Na VW, quando a demanda
cai, os funcionários não trabalham na sexta-feira, mas também não recebem. Se ela aumenta, há expediente -e pagamento- aos sábados. Kakinoff diz que faltam Polo, Parati,
Kombi e Santana no mercado.
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