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COMPARATIVO
Carro da Mercedes traz mais equipamentos e tem desempenho superior ao de Fit e Meriva, que virou bicombustível
Classe A lidera desafio de monovolumes
JOSÉ AUGUSTO AMORIM
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Eles têm a mesma
configuração, apesar de guardarem
diferenças -principalmente no interior. Mas Mercedes-Benz A 160 e Honda Fit se
mostram superiores à minivan
Chevrolet Meriva, que acaba de
ganhar motor 1.8 Flexpower.
O principal problema do carro
da General Motors são seus equipamentos, em grande parte opcionais e vendidos em pacotes.
A Honda valorizou o espaço.
Com o que chama de bancos traseiros ULT (sigla em inglês para
utilitário, longo e alto), o Fit oferece o melhor interior. Basta rebater
o banco para conseguir uma
grande superfície plana. O porta-malas comporta 380 litros, mas
chega a 1.321 l, segundo a Honda.
A Meriva conta com o FlexSpace, sistema que permite aos bancos deslizarem sobre trilhos. Há
inúmeras possibilidades de configuração, mas é preciso pagar, pelo
menos, R$ 9.349 por ele.
No Classe A, os mais altos viajam na traseira raspando a cabeça
no teto. Segundo a Mercedes, ele é
feito para 85% da população
mundial. Mais do que área livre, a
idéia aqui é oferecer segurança.
De série, o alemãozinho tem airbag (bolsa de ar que infla em batidas) duplo, além dos sistemas
ESP (controle de estabilidade),
ASR (controle de tração), BAS
(frenagem assistida), EBD (distribuição eletrônica da frenagem) e
ABS (freios antitravamento).
Na versão de entrada do Fit,
chamada de LX, há airbag apenas
para o motorista. A bolsa para o
passageiro e os freios com ABS e
EBD só existem no Fit LXL, que
custa cerca de R$ 2.500 a mais.
A Honda é a única a oferecer
câmbio automático, pelo qual é
preciso pagar R$ 3.436,63. A Mercedes oferece a transmissão manual sem embreagem (R$ 5.833).
Os principais itens de conforto
estão nos modelos da Mercedes e
da Honda: ar-condicionado e trio
elétrico são de série. A Meriva só
tem direção hidráulica.
Desempenho
Na pista, a cilindrada maior do
monovolume da Chevrolet não
lhe deu vantagem. Pelo contrário.
Usando gasolina, foi o último carro a chegar aos 100 km/h, precisando de 13,41s. O Classe A levou
10,89s, e o Fit, com seus 20 cv a
menos, gastou 13,29 cv -com
câmbio automático, são 13,43s.
Com álcool, a Meriva recupera,
mas não empolga -foram testadas unidades diferentes com álcool e gasolina. Nesse caso, o cronômetro registrou 12,8s.
Nas retomadas, o Classe A segue na frente, mas o Meriva ultrapassa o Fit. Por exemplo: para recuperar os 140 km/h quando estão a 80 km/h, o A 160 leva 17,93s,
o Meriva, 23,51s, e o Fit, 26,14s.
O Honda se mostrou bem econômico. Na cidade, registou consumo médio de 13,5 km/l, contra
11,2 km/l do A 160. Como comparação, um Chevrolet Celta roda
12,9 km com um litro de gasolina.
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