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Rodar com segurança é o mínimo
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A Polícia Militar, responsável
pela fiscalização, não tem um plano voltado especialmente para
veículos "velhinhos".
"Quando paramos um carro,
vistoriamos segurança e documentação. Nem sempre um modelo mais novo está dentro das
normas", diz Douglas D'Avila, diretor da divisão de fiscalização do
Detran (Departamento Estadual
de Trânsito) de São Paulo.
A fiscalização é responsabilidade da Polícia Militar e, segundo
D'Avila, ela acontece em todos os
locais da cidade e não especificamente em uma única região.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) só atua na organização do trânsito. "Mesmo
que o carro esteja caindo aos pedaços, não temos competência
para vistoriá-lo", afirma o superintendente de engenharia de tráfego da CET, Eduardo Macabelli.
Carros sem faróis, pneus carecas, ausência de pára-choques e
defeitos nos freios chamam a
atenção da fiscalização. "Se o automóvel não tiver o mínimo de
segurança, pode ser removido até
o pátio do Detran", diz D'Avila.
Seguros
O gerente de produtos da Real
Seguros, Emerson Tegon, 31, diz
que a frequência de utilização da
assistência 24 horas dobra no caso
de carros entre 10 e 20 anos de
uso. O padrão é que 30% dos assegurados a acionem.
Algumas companhias têm planos para carros de até 20 anos em
"bom estado" -além do seguro
de responsabilidade civil- sobre
danos materiais e corporais.
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