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Até cachorro vira "moeda"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O mercado de carros velhos traz
pelo menos duas peculiaridades:
o vaivém de um mesmo automóvel a determinada loja e as mais
bizarras formas de pagamento.
"Nem sei quantas vezes essa
Brasília já voltou para a loja. Está
para vender, mas uso como curinga. Às vezes alguém fica sem carro
e lá vai ela para substituir", diz Alberto Schweiger Filho, 40, dono
da revendedora Capriotti, de
Osasco (Grande São Paulo).
Substituído também é o dinheiro nessas negociações. São usados
como "moeda" TVs, computadores, geladeiras, terrenos, celulares
e até cachorros. "Se a pessoa tiver
um anel de ouro, troco pelo carro", conta Nilton Silva Brito, 37,
da Brother's Automóveis.
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