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RETORNO
Depois de fechar fábrica no PR e 18 revendas em 2001, montadora aposta na importação de quatro novos modelos
Chrysler ressuscita com a linha 2002
JOSÉ AUGUSTO AMORIM
ENVIADO ESPECIAL A ARAXÁ (MG)
A Chrysler quer apagar 2001 da
sua história. Fechou a fábrica no
Paraná, onde produzia a picape
Dodge Dakota, e o número de revendas passou de 26 para 8. A
estratégia para se reerguer é importar quatro novos modelos.
O brasileiro agora pode comprar os Jeep Cherokee Sport e
Grand Cherokee Laredo e os
Chrysler Sebring (apresentado no
Salão de São Paulo de 2000) e
Grand Caravan. Além disso, continuam à venda o PT Cruiser e
o Grand Cherokee Limited.
Custando R$ 129.750, o Cherokee Sport é uma das maiores
apostas. Linhas quadradas dão lugar a faróis, lanternas e até mesmo
maçanetas internas redondos.
Herda o nome (apenas na América do Norte se chama Liberty) e
10% dos antigos componentes.
O motor é um 3.7 V6 (seis cilindros em "V") de 214 cv (cavalos).
Para o fora-de-estrada, tem tração
reduzida -as trocas acontecem
por uma alavanca no assoalho e
não por um botão no painel- e
pode atravessar 45 cm de água.
A outra novidade na linha "off-road" da montadora americana é
a motorização do Grand Cherokee Laredo. É a mesma 2.7 diesel
de 163 cv do Mercedes-Benz ML
270, que usa o sistema CRD
(Common Rail Diesel). Seu preço
é R$ 152.725, e a versão Limited
sai por R$ 162.575.
O sedã Sebring chega às revendas depois de um ano de espera
para substituir Stratus e 300M.
Equipado com motor 2.7 V6 de
204 cv, seu preço é R$ 107.442.
A curvatura do teto promete aerodinâmica, mas passageiros
mais altos sofrem com a falta de
espaço. No porta-malas, uma alavanca fluorescente permite a
abertura por dentro. Nasceu para
evitar que crianças americanas fiquem presas no compartimento.
Já a minivan Grand Caravan ganhou faróis, lanternas e grade do
radiador maiores e capô mais alto. O motor continua com 3.301
cm3 de cilindrada, mas a potência
aumentou de 158 cv para 182 cv.
José Augusto Amorim viajou a convite da DaimlerChrysler do Brasil
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