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ESPORTE
Reportagem acompanha a equipe Renault em SP
Cem pessoas se atropelam nos boxes durante um treino de F-1
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Em todo Grande Prêmio de
Fórmula 1, a atenção fica voltada
para os pilotos. Mas, sem o apoio
do box de cada escuderia, eles
pouco fariam. Em Interlagos, a
Folha acompanhou a movimentação no da Mild Seven Renault F1
Team, mas o "circo" é o mesmo
que está hoje no Grande Prêmio
de San Marino, em Imola (Itália).
São cerca de cem pessoas que se
"atropelam". Os carros vêm regulados da França com base na corrida do ano passado, mas, se o
tempo está diferente, é preciso
ajustá-los para a condição atual. E
lembre-se de que são três carros: o
de Jarno Trulli, o de Fernando
Alonso e o de Allan McNish, escocês que é o piloto de testes.
Antes de entrar no cockpit do
R23 -como é batizado o carro da
Renault-, Trulli, 28, se alonga e
recebe uma massagem. Alonso,
21, faz cara de sério. Ninguém pode falar com eles a não ser o engenheiro responsável pelo bólido.
O clima era tenso porque, em
instantes, os pilotos sairiam para
o treino classificatório da sexta-feira. No GP anterior, em Sepang
(Malásia), o jovem espanhol tinha
conquistado a pole position. Era
como se ele tivesse a obrigação de
repetir a façanha no Brasil.
Enquanto os carros estão na
pista, os mecânicos ficam de olho
numa tela, que mostra o R23 correndo. Ninguém fala nada e só se
ouve o barulho dos motores -seja daqueles que estão na pista, seja
das acelerações que acontecem
nos boxes vizinhos.
Atrás da oficina, computadores
mostram o comportamento dos
motores e do chassi. Os dados são
transmitidos, via satélite, para Paris. Bem ao lado ficam cozinha e
refeitório. (JOSÉ AUGUSTO AMORIM)
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