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Para afastar doença respiratória, interior exige mais que aspirador
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Se você não quer passar vexame na frente de passageiros visitantes, a limpeza interna do
seu veículo não deve jamais ser
deixada de lado. Além do mau
cheiro, a falta de higienização
abre brechas para que o carro
se transforme em uma incubadora de ácaros, bactérias e fungos, além de um depósito de
poeira e de fuligem.
As conseqüências? Olhos e
nariz sentem logo e manifestam doenças alérgicas. E limpar
todos os focos de sujeira requer
mais que um mero aspirador de
pó e uma flanela. Usar um aspirador é importante, mas os microorganismos se alojam no estofamento e na tubulação do
ar-condicionado.
"É uma sujeira que não se vê.
Na limpeza de ar-condicionado, são aplicados produtos que
eliminam a maior parte das
bactérias e dos fungos", explica
Valéria Centin, responsável pelas franquias da rede DryWash.
Manchas causadas por líquido também pedem um cuidado
especializado. Se for uma mancha clara, como de refrigerante
de limão, o próprio usuário do
veículo poderá retirá-la, usando apenas papel ou pano de algodão -se necessário, umedecido em sabão neutro e água.
Receitas caseiras mais ousadas, com solventes ou álcool,
por exemplo, podem provocar
uma mancha maior ou até mesmo rasgar o tecido. Nos lava-rápidos, o que se faz é aplicar um
produto específico para isso.
"Sugamos a umidade da limpeza com um aspirador potente
porque, se o produto for mal removido, os bancos ficarão úmidos. Isso pode ocasionar o aparecimento de mais fungos e
bactérias", esclarece Centin.
Couro e motor
Bancos de couro são menos
vulneráveis a manchas, mas
precisam estar sempre hidratados para que sua vida útil seja
prolongada e a textura permaneça macia. A higienização, que
inclui a limpeza e a hidratação
dos bancos de couro, ganha, em
média, um adicional de R$ 60.
Também não se pode esquecer da limpeza do motor. "A freqüência para uma limpeza técnica do motor depende muito
do tipo de uso do automóvel,
mas, em geral, é recomendada a
cada seis meses. É importante
ter sempre as borrachas hidratadas. E, como os carros têm cada vez mais partes eletrônicas
no motor, pode ser arriscado
lavar com água", diz Centin.
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