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Situação já foi pior, dizem especialistas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Para os especialistas, avanços em ergonomia ajudam a
diminuir os problemas de
quem escapa do padrão.
"Hoje há mais variação na
regulagem de direção, assento e banco", afirma o instrutor de direção defensiva
Roberto Manzinni.
Apesar disso, há quem use
acessórios para alcançar os
pedais. "Almofadas ou encostos de madeira podem fazer o motorista escorregar
numa freada brusca."
O supervisor de engenharia de segurança de veículos
e ergonomia da Volkswagen, Marcelo Bertochi, explica que a montadora calcula
uma média entre 1,50 m para
mulheres e 1,95 m para homens, o que atingiria a
maioria dos usuários.
Esse não é o único parâmetro das fábricas. Há normas
internacionais que devem
ser obedecidas. Por fim, vários motoristas avaliam o
produto. "Os testes são feitos
com gente de todos os tamanhos", diz Bertochi.
De acordo com João Marcos de Oliveira Ramos, designer da Ford, a avaliação
exclui alguns biótipos. "Seria
inviável fazer um carro pensando somente em pessoas
altas demais, por exemplo."
O gerente de produto da
Peugeot, Reinaldo Sissert,
conta que a filosofia da empresa é generalizar padrões.
Por isso seus carros têm direção escalonável.
(LS)
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