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Como os motoristas excessivamente altos, baixos ou gordos conseguem se adaptar aos seus automóveis
LARA SCHULZE
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Para consumidores bem mais
altos, baixos ou obesos que a média, a compra de um carro traz à
mente questões normalmente ouvidas em lojas de roupas. E, como
ainda não inventaram um modelo em tamanhos "P", "M" e "G", o
jeito é se adaptar ao veículo.
Entre os que mais sofrem para
conseguir agregar o adjetivo
"confortável" ao substantivo
"interior", estão os que vêem o
ponteiro da balança subir mais
rápido que o do velocímetro.
O Rei Momo do Carnaval paulistano deste ano, Marco Antônio
Rodrigues de Salles, que o diga.
Pesando 150 kg e com 1,91 m de altura, ele conta que a escolha de
um Volkswagen Gol 1.6 foi demorada. "Ele tem um bom espaço
na frente. Tive de testar vários carros até achar um confortável."
Uma das dificuldades de adaptação dos obesos é a pouca distância entre o corpo e a direção. "A
minha barriga fica muito próxima
do volante. Chega a ficar apertado", afirma o lutador de sumô
Cristiano Luiz de Souza, que pesa
145 kg e dirige um Fiat Mille.
Situação semelhante acontece
com o comprador Roberto Rodrigues Trinta, de 170 kg e que há um
mês comprou um Peugeot 206.
Ele relata que, apesar de o carro
ser pequeno, tem volante com regulagem. "Já tive automóveis
maiores, como o Vectra, mas, pelo fato de a direção do 206 ser
ajustável na altura da barriga, sinto-me melhor." Trinta, que também testou outros carros, descarta a linha Corsa, pois, segundo ele,
o volante é grande demais.
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