São Paulo, domingo, 24 de julho de 2011

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Anda e para do trânsito reduz vida útil do carro

Durabilidade das peças chega a cair pela metade com engarrafamentos

Trajeto diário e maneira de dirigir são aspectos que influenciam no desgaste de partes como freios e embreagem

ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Não dá para entender por que uma peça que tem vida útil de 20 mil quilômetros precisa ser substituída com uma rodagem bem menor do que essa", desabafa o representante comercial Carlos Eduardo Souza, 25, que trocou discos e pastilhas de freio do seu Gol 2009 antes de o carro completar 15.000 km.
O problema é que o trajeto e a forma de conduzir o veículo são determinantes tanto para aumentar como para reduzir o período de troca de alguns componentes.
Quando o carro fica parado em longos congestionamentos diários, há o uso em condições severas de partes como embreagem, freios, sistema de arrefecimento e correias.
Sem esquecer do alto consumo de combustível.
"O carro passa a ser vítima da quilometragem invisível, que é o tempo em que ele fica parado no trânsito com o motor em funcionamento", diz o mecânico César Somos, da Mecânica do Gato.
Platô, disco e rolamento da embreagem são os itens que mais sofrem desgastes como anda e para, porque são acionados constantemente nas trocas de marchas.

TREPIDAÇÃO
Um sintoma de desgaste do sistema de embreagem ocorre quando o motorista sente trepidação no pedal ao engatar a primeira marcha.
Antônio Carlos Bento, coordenador do Grupo de Manutenção Automotivado Sindirepa, diz que a checagem do estado dessas peças evita surpresas desagradáveis.
"A consequência da quebra de uma peça é sempre mais custosa do que a sua substituição antecipada."
Bento lembra que a vida útil da correia dentada também pode variar. Para evitar o rompimento, cheque suas condições e faça a substituição preventiva, se necessário.
"No trânsito pesado ou em cidades Onde a correia é contaminada por terra e lama, A durabilidade é comprometida."


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