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Famosas aprovam tecnologia, mas atacam detalhes
DA REDAÇÃO
Elas valorizam principalmente espaço, praticidade e beleza,
mas não descuidam do desempenho. A convite da Folha, três
famosas avaliaram as minivans
testadas, encantaram-se com
recursos modernos, mas não
deixaram de criticar acabamento, câmbio e até tração.
A jogadora de vôlei Fernanda
Venturini, 33, do Finasa, de
Osasco, dirigiu a Picasso. Márcia Goldschmidt, 40, apresentadora do "Jogo da Vida" (Band,
aos domingos, das 15h30 às
19h), experimentou a Scénic. A
atriz Vera Zimmermann, 40, em
cartaz em São Paulo com a peça
"Fausto Zero", testou a Zafira.
Venturini, que é dona de uma
Renault Scénic, quis saber logo
de dois detalhes da Picasso.
"Tem câmbio automático? Dá
para blindar?" Além de ser mecânico, o câmbio da Citroën,
que fica numa posição alta, no
painel, causou estranheza.
Elogiou o porta-malas e o espaço para passageiros nos bancos de trás. Achou boa a visibilidade e gostou do ar-condicionado traseiro independente. Desaprovou o acabamento. "O revestimento das portas é
feio, parece meio vagabundo."
Isso não significa um veto
total. "Ela é
mais moderna que a minha, tem coisas como o
sensor de estacionamento.
Quando for automática, troco."
Carro esportivo
Márcia Goldschmidt, que é
dona de um Audi A4, prefere
veículos esportivos. "Não sei dirigir, mas gosto de correr", brinca. No entanto, diz que uma minivan como a Scénic seria uma
boa opção como segundo carro.
Gostou do espaço interno, incluindo os porta-trecos no chão,
e da altura do banco. Achou a
Scénic "charmosa", mas reclamou da falta de bancos de couro
como item de série, considerou
o porta-luvas "muito pequeno"
e criticou o acabamento. "As cores e os tecidos internos são
iguais aos de todos os carros."
Acostumada a jipes e picapes,
Vera Zimmermann, que tem
uma Toyota Hilux, gostou da
suspensão macia da Zafira. "Há
alguma coisa especial nela?"
Algumas conveniências eletrônicas, como o sobe-e-desce
automático das janelas para aliviar a pressão interna e facilitar
o fechamento das portas, também agradaram.
O espaço mereceu destaque,
principalmente os dois lugares
adicionais no porta-malas. Gostou da aceleração, da retomada,
e do que considerou maciez da
troca de marchas. Criticou a posição de dirigir ("Não consigo
enxergar a frente") e os porta-trecos ("Gostei das mesinhas
nos bancos de trás, mas falta um
porta-objetos fechado").
O pior, para ela, é não ter tração 4x4. "Todo carro meio grande deveria ter tração em todas as
rodas. São muito pesados e atolam facilmente."
(APF)
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