|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MÉDIOS
Carro da Chevrolet chega no fim do mês, com motor que roda com gasolina ou álcool e acabamento igual ao da Zafira
Com a mesma cara, Astra vira bicombustível
JOSÉ AUGUSTO AMORIM
ENVIADO ESPECIAL A INDAIATUBA (SP)
Eles já somam 94.409 unidades
vendidas, ou cerca de 13,5% do
mercado. São 11 modelos, e, até o
final do mês, mais um bicombustível chega às revendas. Cerca de
um mês depois do lançamento da
Chevrolet Zafira, é a vez de o Astra
ganhar o sistema que permite o
uso de álcool, gasolina ou os dois
combustíveis misturados.
Não houve alteração estética
-a não ser o logotipo "Flexpower" na tampa do porta-malas-,
porém o Astra 2005 recebeu os níveis de acabamento que estrearam na Zafira. A boa nova fica por
conta do ar-condicionado, agora
de série desde a versão Comfort
(custa a partir de R$ 40.180). O
equipamento já era vendido com
95% dos Astra.
Mudança interna quem mais
sofreu foi a Elite, a opção mais cara, disponível para o quatro portas e o sedã e que deve responder
por apenas 5% das vendas. Bancos e portas são revestidos de couro, e há apliques de madeira jacarandá no painel e na manopla do
câmbio. Além disso, tem airbags
laterais e freios com ABS (antitravamento) e EBD (distribuição da
força de frenagem). O preço começa em R$ 54.510.
Segundo a General Motors, os
preços foram mantidos, mas o
Astra está mais caro por conta dos
itens que foram incorporados. O
consumidor deve ficar mesmo
com o Astra Elegance, que custa
R$ 42.910 com duas portas,
R$ 45.710 com quatro e R$ 48.690
com porta-malas saliente.
A pedido dos clientes, o acabamento interior passa a ser na cor
preta. Os bancos estão maiores, e,
a partir da versão intermediária, o
do motorista conta com apoio
lombar -no Elite, a regalia também é para o passageiro. Assim
como na Zafira, uma seta luminosa no painel indica o melhor momento para trocar a marcha e economizar combustível.
Bolso
Com a missão de aumentar 20%
as vendas do líder do segmento
-a expectativa é passar de 3.000
para 3.600 carros comercializados
por mês-, o Flexpower é a aposta da fábrica para economizar
mais que os concorrentes. A vantagem é que o Astra virou, por enquanto, o único da categoria que
permite usar álcool.
Pelas contas da GM, há uma
economia de R$ 0,08 por quilômetro rodado com o combustível
"verde". Para quem roda 12 mil
quilômetros anuais, são R$ 1.000.
Como o tempo médio de troca é
de três anos, o motorista "ganha"
R$ 3.000 se tiver um Astra. Fora
isso, estima-se que o seguro do
Chevrolet seja 40% mais em conta
que o do Volkswagen Golf.
De acordo com a montadora, o
consumo de combustível foi
mantido ou melhorou ligeiramente. Na cidade, com gasolina, o
Astra roda 10,0 km/l, média que
cai para 7,2 km/l com álcool.
O motor sofreu alterações e ficou mais potente. Ganhou cinco
cavalos, passando de 116 cv para
121 cv. Com álcool, foi de 110 cv
para 127,6 cv. Ou seja, a aceleração até 100 km/h acontece em 9,8s
e 9,1s, respectivamente.
Outras opções
A família Astra conta ainda com
outros dois motores, que já existiam na era pré-bicombustível. Irá
conviver com o Flexpower o propulsor 1.8 a álcool, destinado
principalmente a frotistas e taxistas. Está disponível somente na
versão sedã e custa R$ 42.590.
O esportivo GSi continua sendo
equipado com o 2.0 16V, de 136 cv
e 19,2 kgfm -como na Zafira, o
multiválvulas é abastecido só com
gasolina. Com novo logotipo, faróis com máscara negra e lanternas fumê, seu preço é R$ 48,8 mil.
Texto Anterior: Zafira e Picasso lideram comodidade Próximo Texto: Ficha técnica: Chevrolet Astra Flexpower Índice
|