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Pequenas fabricantes prometem "flex" para próximo ano
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Desde que chegou, em 2003,
o motor bicombustível caiu no
gosto do motorista. Presente
em 87% dos carros novos, agora
se prepara para conquistar veículos de duas rodas.
A tecnologia também é uma
solução para adequar as motos
aos novos limites de emissões.
E são os pequenos fabricantes
que largam na frente.
A AME Amazonas, que tem
menos de 1% das vendas, promete para o início de 2009 a
primeira moto preparada para
rodar com álcool e gasolina,
juntos ou separados. De acordo
com Stefano Deho, diretor de
marketing da marca, ela deve
ser exibida no Salão da Motocicleta, em outubro.
A Dafra, com 3,6% do mercado, promete novidades para os
próximos meses. "O "flex" está
sendo testado no modelo de
150 cm3", conta Rodrigo Villas
Boas Della Torre, diretor de
engenharia da montadora.
A Honda, líder com mais de
dois terços dos emplacamentos, prefere não revelar estratégias -segundo a assessoria de
imprensa, a empresa "sempre
estuda novas tecnologias". A
Yamaha e a Suzuki, segunda e
terceira no ranking, respectivamente, fazem coro.
Para Silvério Bonfigliolio,
presidente da Magneti Marelli,
"boa parte das motos ganhará
motor "flex" entre 2009 e
2010", até as de baixa cilindrada. Bonfigliolio calcula que a
popularização da tecnologia diminua custos de produção, que
aumentam de 5% a 6% o valor
do produto.
Segundo testes da Delphi, o
sistema Multifuel permite uma
economia de 25%, considerando o preço médio dos combustíveis no Estado de São Paulo.
A tecnologia bicombustível
para motos foi apresentada em
abril de 2007, quando a Delphi
mostrou uma Yamaha YBR 125
convertida.
(FN)
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