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Só a sorte torna consórcio vantajoso
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O consórcio pode ser a pior opção para adquirir um veículo. Melhor é aplicar na poupança. A opinião é do matemático José Vieira
Dutra Sobrinho. "Se você for um
dos primeiros a serem sorteados,
é um excelente negócio. Caso
contrário, é péssimo", afirma.
O consorciado que não é contemplado no início ou tem poucos recursos para fazer um lance
paga por antecipação todas as
parcelas, acrescidas de taxas de
administração, fundo de reserva e
seguro de vida (opcional).
De acordo com o matemático, é
mais vantajoso aplicar o dinheiro.
Pondo uma entrada de R$ 2.550 e
20 parcelas de R$ 647 em uma
poupança, é possível comprar o
carro dez meses antes do último
sorteio de um consórcio com as
mesmas condições.
Nesse caso, os juros cobrados
pelo consórcio são de 2,5%. A
poupança considerada remunera
0,5% (sem levar em consideração
a correção monetária).
Outra saída é considerar uma
solução mista: poupar uma parte
e financiar o restante por meio do
Crédito Direto ao Consumidor.
Dessa forma, o comprador fica
exposto aos juros durante um período menor.
Mas, para o CDC tornar-se um
negócio vantajoso, é necessário
procurar taxas de juros abaixo de
2%, segundo Paulo Colaferro, da
Mony Consultoria. "Quando são
oferecidos juros a 0%, geralmente
a taxa está embutida no desconto." Por isso ele indica taxas entre
1% e 1,98%.
(ISABELLE SOMMA)
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