|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PRIMEIRO CARRO
Dispensar os serviços de um despachante obriga motorista a percorrer longos caminhos atrás da carteira e do registro do veículo
Jovem condutor gasta mais sola que pneu
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O trâmite para conseguir a desejada Carteira Nacional de Habilitação, a famosa carteira de motorista, requer paciência. Além
de ter 18 anos completos e ser
alfabetizado, quem quiser fazer
tudo sem a intermediação de
despachantes vai cumprir algumas etapas burocráticas.
O interessado necessita ter CPF
(Cadastro de Pessoa Física) próprio e tirar uma cópia. Além disso, deve apresentar original e cópia da carteira de identidade,
comprovante de residência e uma
foto 3x4 recente.
Depois de dar entrada na documentação, o futuro motorista vai
a uma clínica médica credenciada
pelo Detran para realizar os exames médico e psicotécnico.
O candidato precisa apresentar
os comprovantes de aprovação
nos exames para fazer a matrícula
em um Centro de Formação de
Condutores e realizar o curso teórico de legislação. São 30 horas
compulsórias de aula.
Com o certificado de frequência, o jovem condutor comparece
ao setor de habilitação do Detran
para marcar o exame teórico.
Em caso de aprovação, retira-se
a Licença de Aprendizagem de
Direção Veicular. Depois, é necessário frequentar 15 horas-aula de
direção no Centro de Formação
de Condutores. Após a conclusão
das aulas, o aprendiz já pode marcar a data do exame prático.
O interessado deve optar pela
categoria A (motocicletas), B (veículos motorizados cujo peso máximo não exceda 3,5 toneladas e
não ultrapasse oito lugares além
do condutor) ou ambas.
Papéis do carro
Com a carteira na mão, é hora
de cuidar do carro. O registro de
veículo nacional, procedimento
erroneamente conhecido como licenciamento, deve ser feito dentro do prazo de 30 dias a partir da
retirada do automóvel da loja.
Se a intenção for economizar
com despachante, há de novo
uma maratona no Detran.
O interessado deve juntar original e cópias do CPF (próprio, e
não de terceiros) e da carteira de
identidade, um comprovante de
residência, as notas fiscais da concessionária e da fábrica e o decalque do chassi do carro no verso da
nota da revenda.
Caso o veículo ainda não tenha
sido vistoriado, precisa passar pelo procedimento no Detran. O
serviço é gratuito. O proprietário
tem de preencher o formulário
Renavam em duas vias. Os dados
podem ser datilografados ou escritos em letra de forma.
Com a documentação, o interessado deve procurar o banco
Banespa, que fica no térreo do
prédio mirim do Detran, ou a
Nossa Caixa, na entrada principal. Lá é necessário preencher um
novo formulário dos próprios
bancos para solicitar a encomenda das placas. A taxa é de R$ 8,53.
O setor de classificação, no primeiro andar do prédio mirim, dá
o número das placas.
Com o número em mãos, o proprietário segue para o setor do
DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de
Vias Terrestres), que fica no andar térreo do prédio mirim.
Lá serão calculados o IPVA e o
seguro obrigatório. O cálculo
também pode ser feito no site oficial www3.fazenda.sp.gov.br/
ipva2002.
O motorista vai, então, aos bancos Banespa, Nossa Caixa, BCN
ou Itaú para pagar o IPVA, o seguro obrigatório e a taxa de
R$ 101,11 para registro do veículo.
Com todos os documentos em
mãos, mais cópias do IPVA e do
seguro obrigatório, é hora de ir à
seção do CRV, no térreo do prédio principal do Detran.
Os setores citados do Detran
funcionam entre 8h e 17h, de segunda a sexta-feira. Para obter os
endereços das clínicas médicas, ligue para 0/xx/11/3889-3140, 3889-3141 e 3889-3237 ou acesse o site
www.detran.sp.gov.br.
(ISABELLE SOMMA)
Texto Anterior: Etiqueta evita veículos com tração "animal" Próximo Texto: Usuário desconhece seguro obrigatório Índice
|