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Civic perde liderança e apela para custo-benefício
Versão intermediária LXL é bem equipada e econômica; chega para segurar o sucesso de vendas do Toyota Corolla, o nº 1 em 2009
DA REPORTAGEM LOCAL
Em outubro, o Honda Civic
já encomendava o champanhe
com o qual brindaria seu terceiro ano consecutivo na liderança entre os sedãs médios.
Na época, a vantagem acumulada para o rival Toyota Corolla era folgada. Quase 2.000
unidades, a metade do que emplacava mensalmente cada um.
Nesse ritmo, nem se um raio
caísse no departamento de vendas da Honda mudariam as coisas. Caíram dois, e de uma vez.
O primeiro foi encomendado
pela própria Honda. A chegada
do sedã City com preço inflado
dividiu a produção e roubou
mais vendas do Civic do que a
montadora imaginava.
O outro estrondo veio da Toyota. A versão intermediária do
Corolla, a GLi, chegou com
bom pacote de equipamentos e
preço atrativo (R$ 65.750), duplicando suas vendas nos dois
últimos meses do ano.
Resultado: foram 54,6 mil
Corolla emplacados em 2009
ante 50,2 mil Civic. O champanhe? A Honda pode abrir agora.
O Civic ganha uma versão intermediária (R$ 66.405) focada
na relação custo-benefício e incorpora a confortável direção
elétrica, como a do Corolla.
Mas, para quem privilegia a
"pegada" esportiva do Honda,
uma boa notícia. A tecnologia
não deixou o volante "anestesiado" em velocidades médias.
Outras inovações da linha
2010 são a diminuição da rotação do motor 1.8 (140 cv) com o
carro parado e a substituição do
sistema de ventilação, visando
a economia de combustível.
Funcionou. No teste Folha-Mauá, o Civic percorreu, na cidade, 7,6 km/l de álcool, número 3% melhor do que o do
Volkswagen Voyage 1.6
(104 cv), por exemplo.
E para que o brinde da versão
LXL não vire ressaca, é melhor
a Honda se apressar. O Corolla
2.0 vai chegar em abril.
(FELIPE NÓBREGA)
A Honda cedeu o Civic para teste
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