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Cobaia [experiências e testes de consumidores]
Para ficar na memória
Não é só a quantidade de megapixel que conta: avalie o "conjunto da obra" antes de se decidir por um modelo de câmera
Eduardo Knapp/Folha Imagem
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O modelo Sergio Besen e seu filho, Tiago, no parque Villa-Lobos, em São Paulo
DA REDAÇÃO
O que mais me chamou a
atenção nesta comparação é
que, em todas as câmeras testadas, o programa de captura da
imagem para o computador parece um festival de ofertas. Cada um quer se superar, oferecendo um brinquedo a mais:
opções de álbuns, tipos de compressão das fotos, recursos para
correção... Nesse quesito, o modelo da Kodak marcou pontos
por ter um programa simples,
útil e fácil de usar.
O programa do modelo da
Panasonic (Lumix DMC-FS3PL-K) é muito intuitivo,
não vai roubar o tempo do fotógrafo amador. Outro destaque é
o programa do modelo da Canon (PowerShot A470): a marca faz como as montadoras na
Fórmula 1, aproveitando a tecnologia desenvolvida para suas
câmeras profissionais para levar às portáteis recursos realmente necessários para capturar e organizar fotos. Os outros
programas passam no teste,
mas não deixam lembranças.
Para apreciar suas fotos ainda na câmera, você precisa de
um bom monitor. As máquinas
da Panasonic e da Kodak apresentaram os melhores monitores LCD, com bom contraste e
fidelidade de cores. O modelo
da Canon também se destacou
nesse item, com a tela LCD de
2,5 polegadas e ajuste automático do brilho em ambientes escuros. Mas a resolução é baixa
(115 mil pontos) e falta ajuste
manual do brilho. Como a câmera não tem visor, o LCD é o
único guia de enquadramento.
Só no final do relacionamento é que este jovem senhor das
imagens observou os desenhos
dos corpos das pequenas. Claro, já tinha agarrado, transportado e até apertado algumas delas, mas só então parei para
pensar sobre o design.
As de linhas mais modernas
seguem padrão top model: são
magras demais. Dá trabalho segurar as meninas e, se você não
usar alças de segurança, elas
vão escapar das mãos. É o caso
de Panasonic e Kodak.
A Canon pode não ser muito
elegante, mas permite empunhadura excelente. Com design
menos sofisticado, a Olympus
também permite boa "pegada".
Fujifilm e Mirage são para
quem tem mão firme e crê na
beleza interior. Não são práticas de segurar nem bonitas. Sobre o modelo da Fujifilm (FinePix A900), uma ressalva: o design não chama a atenção, mas
a máquina surpreende pela
qualidade óptica. Os botões
maiores, fáceis de manusear,
são outro ponto positivo.
Eu me despedi das pequenas
já com saudade. Mas os bons
momentos que vivemos juntos
ficaram registrados na minha
memória e na delas.
(TONI PIRES)
*idéia do leitor
Sugestão enviada por Eliana Toffoli Batista, de Rancharia, SP
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