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Farmácia de comida (‘grão-ducado’)
Correntes como "art food"
(culinária com status de arte)
e "comfort food" seguem
fortes, no próximo período,
segundo o Observatório de
Sinais. Mas a crise torna a comida
uma questão de Estado,
por isso a nova tendência é
nomeada de "grão-ducado".
A comida entra no registro
da segurança. O marketing
dos alimentos deve recair
em aspectos nutricionais, de
composição e de origem. Os
setores alimentar e farmacêutico
convergem, com
a evolução dos alimentos
funcionais e dos nutricêuticos.
"As pharmafoods são um
passo além, se aproximam da
idéia que habita o imaginário
ocidental há muito tempo, de
que um dia no futuro nos alimentaríamos
de pílulas. Não
que se restrinjam a isso, pelo
contrário, há uma exploração
de formas, cores e sabores.
Mas a linguagem e o posicionamento
das marcas são de
remédio", diz Dario Caldas.
No Brasil, o desenvolvimento
das regiões interiores cria,
segundo o Observatório, um
"grão-ducado" em regiões
como MT, MS, GO, oeste de
SP, triângulo mineiro, norte
do Paraná e RS. "O enriquecimento
do campo faz surgir os
agroboys (e respectivas girls,
é claro), uma nova geração de
fazendeiros pouco conhecida
e ainda refém de estereótipos.
Um nicho de mercado a ser
estudado e explorado".
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