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Força não deve contrapartida, diz Paulinho
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho, presidente da Força
Sindical, disse que a entidade não deve contrapartida ao Ministério do Trabalho. Segundo ele, a Força apresentou como contrapartida o uso dos imóveis da entidade para realizar cursos de capacitação.
"Identificamos as salas
em que foram feitos os
cursos e fomos a uma imobiliária para verificar
quanto custa o aluguel."
Ele criticou o fato de o governo cobrar contrapartida. "No mundo inteiro entidades que trabalham para o governo recebem.
Aqui você paga."
O deputado indicou o
jornalista Luiz Fernando
Emediato para dar mais
detalhes. Emediato, consultor da Força e presidente do Codefat (Conselho
Deliberativo do Fundo de
Amparo ao Trabalho), vinculado ao ministério, mostrou relatório de 5 de dezembro em que técnicos
da pasta concluem, por estimativa, que a contrapartida foi comprovada.
O Trabalho ainda não
enviou ao documento ao
TCU ou à CGU. Também
não respondeu aos questionamentos da Folha.
Representante da CUT
no Codefat, o sindicalista
Carlos Alberto Grana reconheceu que as centrais
se encontram inadimplentes, mas já teriam
comprovado a execução
das contrapartidas. "Posso
garantir que a CUT apresentou as contrapartidas."
Ex-presidente da Associação Nacional dos Sindicatos Social Democratas,
Enílson Simões de Moura,
também discorda do rótulo de "inadimplente". "Documentos que comprovam a contrapartida foram entregues."
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