São Paulo, terça-feira, 30 de janeiro de 2007

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Consumo

Ônibus causa acidente, mas companhia não assume custo

DA REPORTAGEM LOCAL

Maria de Fatima Alves Consales se diz "decepcionada" com a Companhia de Transporte Santa Brígida. Um ônibus bateu na traseira do seu carro. Ao fazer o boletim de ocorrência, o motorista assumiu a culpa e disse ter perdido o controle do veículo.
A empresa informou que não tem seguro e que a leitora deveria levar o carro para fazer dois orçamentos e a Santa Brígida faria um terceiro. O orçamento menor ganharia a concorrência.
Disseram que, como a leitora tem seguro, poderia pagar a franquia. A leitora foi informada ainda que a companhia paga somente 70% do valor do conserto e da franquia.
"Estou no farol fechado, vem um ônibus desgovernado e estraga o meu carro, e eu ainda tenho que arcar com uma parte do custo? O que é isso? Estou arrasada porque, depois de todo esse transtorno, tenho que conseguir R$ 1.500, que é o valor da franquia, para retirar o carro da oficina. Terei que fazer um empréstimo. Depois, terei que mendigar para a Sta Brígida me ressarcir do prejuízo.

Resposta: A Santa Brígida informa que a apresentação dos dois orçamentos noticiados pela vítima é um procedimento padrão que tem como principal objetivo coibir a disparidade entre os valores praticados. Além desses dois orçamentos, a empresa providencia um terceiro. Com base nesses três orçamentos, propõe um acordo que ressarcirá os danos. A empresa realizou proposta e contraproposta -que foi aceita.


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