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Secretário nega risco de novo racionamento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O engenheiro Maurício
Tolmasquim, 43, passou boa
parte de 2000 e 2001 alertando para o risco de faltar
energia. De fato, houve racionamento. Hoje, como secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, está na posição de ouvir os
mesmos alertas. Agora, no
entanto, descarta o risco e
afirma que o problema é de
excesso de oferta.
Folha - Investidores em
energia dizem que as obras
estão paradas, mesmo com o
novo modelo já divulgado.
Como atrair investimentos?
Maurício Tolmasquim - O
modelo novo foi constituído
justamente para criar um
ambiente estável de atração
de investimentos. Como fazer isso? Garantindo contratos de longo prazo que assegurem uma receita pelo período de concessão.
Folha - Investidores dizem
que essas são idéias para o futuro e que, se houver crescimento econômico, pode haver problema de abastecimento a partir de 2007...
Tolmasquim - Não é 2007.
Eu entendo a preocupação,
eles estão desesperados porque não têm encomenda.
Folha - Qual o próximo passo do modelo?
Tolmasquim - A gente deve
ter uma nova versão ou uma
nota entre um mês e meio a
dois meses.
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