São Paulo, quarta-feira, 19 de outubro de 2005

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

CONTRA O GREENING
O Fundecitrus está solicitando ao governo um número maior de inspetores para vistoriar o greening -doença que ataca os cítricos. O reforço seria de R$ 8,6 milhões. Sem essas medidas, a ameaça à cultura dos citros pode se tornar realidade, segundo o órgão.

BRAHMAN AVANÇA
Até 1999, havia apenas um remate de brahman no país. O número de pregões cresceu e deve atingir 60 neste ano. A média de preços para a raça, até setembro, ficou em R$ 19,6 mil, segundo levantamento de leilões da revista "DBO", especializada em pecuária.

NOVA USINA
O BNDES destinará R$ 22,4 milhões para a Vale do Verdão S/A. Açúcar e Álcool implantar uma usina de açúcar e uma destilaria de álcool em Itumbiara (GO). O projeto terá capacidade instalada para esmagar 1,8 milhão de toneladas de cana-de-açúcar por ano.

SOJA
Produtor vende mais para cobrir custos O produtor brasileiro está desovando a soja produzida na safra 2004/5 em ritmo bem maior nos últimos 30 dias. Essas vendas ocorrem porque eles têm necessidade de fazer caixa para arcar com os custos do plantio da safra 2005/6, segundo Fernando Muraro, da Agência Rural, de Curitiba. A escassez de crédito para o financiamento da safra e os baixos preços do milho forçam os produtores a vender soja, apesar de o dólar estar depreciado, segundo Muraro. E o ritmo maior de vendas ocorre em Mato Grosso, Estado que já comercializou 82% da safra.

BERTIN REDIRECIONA
O foco de febre aftosa em Mato Grosso do Sul fez o frigorífico Bertin reduzir em 50% os abates das unidades de Naviraí (MS) e de Lins (SP). A empresa irá redirecionar parte de sua produção para as unidades de Mozarlândia (GO), Ituiutaba (MG), Votuporanga (SP), Itapetinga (BA) e Marabá (PA).

MERCADO INTERNO
A produção da unidade de Naviraí ficará no mercado interno. Nas demais, o Bertin vai aumentar a fabricação de produtos industrializados, que serão destinados ao exterior. A empresa não prevê férias coletivas ou demissões.

MIGALHAS
O governador Roberto Requião (PMDB-PR) rejeitou a verba que o Ministério da Agricultura destinaria ao Estado para as barreiras sanitárias. "O R$ 1,5 milhão é migalha."


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