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Transbrasil pede proteção judicial
BRUNO LIMA
DA REPORTAGEM LOCAL
A exemplo de Varig e Vasp, a
Transbrasil, que não voa desde
dezembro de 2001, entregou ontem à Justiça de São Paulo um pedido de recuperação judicial. É a
terceira companhia aérea brasileira a pedir a proteção da medida
que, neste ano, substituiu a concordata na nova Lei de Falências.
A Transbrasil entende que tem
direito à recuperação por ter obtido na Justiça a suspensão da decretação de sua falência, que ocorreu a pedido da GE (General Electric). A suspensão da falência se
deu por meio de liminar (decisão
provisória) do STF (Supremo Tribunal Federal), em dezembro do
ano passado.
Em nota, a Transbrasil disse que
seu objetivo é "o completo saneamento da empresa, com amplo
apoio dos trabalhadores, representados por todos os sindicatos
do setor, além do apoio do grupo
Sinergy [do empresário German
Efromovich, dono da OceanAir],
que tem experiência no assunto,
já tendo participado, por exemplo, da recuperação, com notório
sucesso, da empresa [colombiana] Avianca, após sua aquisição
em "Chapter 11" nos EUA".
O plano é que a Transbrasil, em
parceria com a OceanAir, possa
renascer como empresa cargueira. Em agosto, a OceanAir confirmou que estudava a parceria.
O processo foi distribuído à 2ª
Vara de Falências e Recuperações
Judiciais de São Paulo.
Colaborou Mauro Zafalon, da Redação
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