São Paulo, quarta-feira, 19 de outubro de 2005

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Transbrasil pede proteção judicial

BRUNO LIMA
DA REPORTAGEM LOCAL

A exemplo de Varig e Vasp, a Transbrasil, que não voa desde dezembro de 2001, entregou ontem à Justiça de São Paulo um pedido de recuperação judicial. É a terceira companhia aérea brasileira a pedir a proteção da medida que, neste ano, substituiu a concordata na nova Lei de Falências.
A Transbrasil entende que tem direito à recuperação por ter obtido na Justiça a suspensão da decretação de sua falência, que ocorreu a pedido da GE (General Electric). A suspensão da falência se deu por meio de liminar (decisão provisória) do STF (Supremo Tribunal Federal), em dezembro do ano passado.
Em nota, a Transbrasil disse que seu objetivo é "o completo saneamento da empresa, com amplo apoio dos trabalhadores, representados por todos os sindicatos do setor, além do apoio do grupo Sinergy [do empresário German Efromovich, dono da OceanAir], que tem experiência no assunto, já tendo participado, por exemplo, da recuperação, com notório sucesso, da empresa [colombiana] Avianca, após sua aquisição em "Chapter 11" nos EUA".
O plano é que a Transbrasil, em parceria com a OceanAir, possa renascer como empresa cargueira. Em agosto, a OceanAir confirmou que estudava a parceria.
O processo foi distribuído à 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.


Colaborou Mauro Zafalon, da Redação

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