São Paulo, quarta-feira, 19 de outubro de 2005

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Trabalhador quer comprar VarigLog

DA REPORTAGEM LOCAL

Trabalhadores da Varig ainda têm esperanças de, com financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e créditos do fundo Aerus, comprar a VarigLog. A estratégia é do TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), entidade que reúne associações de pilotos, comissários e mecânicos.
Assim como fez o empresário Nelson Tanure ("Jornal do Brasil"), que tem o apoio dos sindicatos do setor, o TGV apresentou proposta para modificar o plano de recuperação entregue à Justiça pela Varig. O TGV entregou carta de intenções do banco português Efisa, integrado ao BPN (Banco Português de Negócios), em que a instituição se compromete a liberar, em um primeiro momento, US$ 50 milhões para a Varig em troca de recebíveis da Visa (passagens compradas com cartão de crédito). Em uma segunda etapa, investidores captados pelo banco na Ásia e no Oriente Médio comprariam até 20% do grupo Varig.
A entidade quer convencer o BNDES a emprestar US$ 100 milhões, tendo como garantia cerca de 50% das ações da VarigLog. Os trabalhadores investiriam entre US$ 100 milhões e US$ 150 milhões. "Basta a adesão de 60% a 70% dos aeronautas [pilotos, co-pilotos e comissários]", afirma Márcio Marsillac, coordenador do TGV. Segundo ele, a compra seria o ponto de partida para a implementação do plano de recuperação, com uma gestão transitória na direção da Varig. (BL)


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