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Trabalhador quer comprar VarigLog
DA REPORTAGEM LOCAL
Trabalhadores da Varig ainda
têm esperanças de, com financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e créditos do fundo
Aerus, comprar a VarigLog. A estratégia é do TGV (Trabalhadores
do Grupo Varig), entidade que
reúne associações de pilotos, comissários e mecânicos.
Assim como fez o empresário
Nelson Tanure ("Jornal do Brasil"), que tem o apoio dos sindicatos do setor, o TGV apresentou
proposta para modificar o plano
de recuperação entregue à Justiça
pela Varig. O TGV entregou carta
de intenções do banco português
Efisa, integrado ao BPN (Banco
Português de Negócios), em que a
instituição se compromete a liberar, em um primeiro momento,
US$ 50 milhões para a Varig em
troca de recebíveis da Visa (passagens compradas com cartão de
crédito). Em uma segunda etapa,
investidores captados pelo banco
na Ásia e no Oriente Médio comprariam até 20% do grupo Varig.
A entidade quer convencer o
BNDES a emprestar US$ 100 milhões, tendo como garantia cerca
de 50% das ações da VarigLog. Os
trabalhadores investiriam entre
US$ 100 milhões e US$ 150 milhões. "Basta a adesão de 60% a
70% dos aeronautas [pilotos, co-pilotos e comissários]", afirma
Márcio Marsillac, coordenador
do TGV. Segundo ele, a compra
seria o ponto de partida para a
implementação do plano de recuperação, com uma gestão transitória na direção da Varig.
(BL)
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