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Área de logística já movimenta R$ 142 bi ao ano
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Com a promessa de queda dos juros
básicos da economia, as empresas cogitam retirar os seus planos de investimento da gaveta. Um horizonte econômico mais azul já anima as prestadoras
de serviços. Eduardo Banzato, 36, gerente da Imam Consultoria, projeta
um grande potencial de crescimento
no setor em que atua: o de logística.
O segmento integra, coordena e controla o fluxo físico de materiais e de informações para atender a necessidades
corporativas. A atuação dos profissionais de planejamento logístico visa dar
maior competitividade às empresas,
melhorando a satisfação do cliente em
relação ao prazo de atendimento e reduzindo os custos operacionais.
No Brasil, os negócios de logística,
movimentação, armazenagem e transporte de materiais já movimentam cerca de R$ 142 bilhões ao ano e têm um
grande potencial de crescimento, avaliam especialistas desse setor.
A expansão acompanha tendência
das empresas de focar a atuação no
"core business" (negócio principal) e
de terceirizar o setor de logística.
Segundo pesquisa do Instituto Imam
com 843 empresas nacionais, 36% dos
funcionários de logística nessas firmas
são hoje terceirizados, e 32% das entrevistadas pretendem terceirizar atividades de logística nos próximos meses.
"Regularmente, as empresas nos
chamam, porque precisam de um replanejamento", afirma o gerente
Eduardo Banzato, que desenvolve projetos de logística para empresas e fornece treinamento aos funcionários.
A abertura de vagas nessas prestadoras de serviços varia bastante, conforme a demanda do mercado. O perfil requerido é o de formados em administração ou engenharia. Especialização
em logística é um atributo vital.
Neste mês, a Universidade Imam de
Logística (www.imam.com.br) oferecerá curso de extensão sobre o tema.
Outra chance para profissionais que
querem aprender mais é o Salão da Logística, que ocorre entre os dias 26 e 29,
no Expo Center Norte. "Hoje todo
mundo quer colocar a palavra "logística" no currículo. Isso valoriza o funcionário nas empresas", garante Banzato.
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