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São Paulo, domingo, 10 de agosto de 2003

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Área de logística já movimenta R$ 142 bi ao ano

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Com a promessa de queda dos juros básicos da economia, as empresas cogitam retirar os seus planos de investimento da gaveta. Um horizonte econômico mais azul já anima as prestadoras de serviços. Eduardo Banzato, 36, gerente da Imam Consultoria, projeta um grande potencial de crescimento no setor em que atua: o de logística.
O segmento integra, coordena e controla o fluxo físico de materiais e de informações para atender a necessidades corporativas. A atuação dos profissionais de planejamento logístico visa dar maior competitividade às empresas, melhorando a satisfação do cliente em relação ao prazo de atendimento e reduzindo os custos operacionais.
No Brasil, os negócios de logística, movimentação, armazenagem e transporte de materiais já movimentam cerca de R$ 142 bilhões ao ano e têm um grande potencial de crescimento, avaliam especialistas desse setor.
A expansão acompanha tendência das empresas de focar a atuação no "core business" (negócio principal) e de terceirizar o setor de logística.
Segundo pesquisa do Instituto Imam com 843 empresas nacionais, 36% dos funcionários de logística nessas firmas são hoje terceirizados, e 32% das entrevistadas pretendem terceirizar atividades de logística nos próximos meses.
"Regularmente, as empresas nos chamam, porque precisam de um replanejamento", afirma o gerente Eduardo Banzato, que desenvolve projetos de logística para empresas e fornece treinamento aos funcionários.
A abertura de vagas nessas prestadoras de serviços varia bastante, conforme a demanda do mercado. O perfil requerido é o de formados em administração ou engenharia. Especialização em logística é um atributo vital.
Neste mês, a Universidade Imam de Logística (www.imam.com.br) oferecerá curso de extensão sobre o tema.
Outra chance para profissionais que querem aprender mais é o Salão da Logística, que ocorre entre os dias 26 e 29, no Expo Center Norte. "Hoje todo mundo quer colocar a palavra "logística" no currículo. Isso valoriza o funcionário nas empresas", garante Banzato.

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