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Peça única, atacante salva o treinador
DA REPORTAGEM LOCAL
Quem começou jogando se
machucou. Os substitutos
receberam críticas raivosas
da torcida ou abandonaram o
barco. Aqueles que poderiam
chegar preferiram nem vir.
Com cenário tão desolador
para o ataque palmeirense,
resta a Edmundo, que volta
hoje da suspensão de dois jogos, comandar o setor.
A situação é tão crítica que
o companheiro do veterano
será um estreante. Max, 23,
vindo do América-RN, caiu
de pára-quedas após tantos
problemas ofensivos.
A crise, cujo capítulo mais
recente foi protagonizado
por Kléber, que optou pelo
Santos após estar apalavrado
com a diretoria palmeirense,
começou com as contusões
de Alemão e Osmar.
Depois, tentativas seguidas de contratações tiveram
desfechos frustrantes. Foi
assim com Everton Santos,
Alecsandro, Rômulo, Denis
Marques, Alex Mineiro e,
agora, Kléber. Todos recusaram propostas palmeirenses.
"Sempre que havia a possibilidade de negociação o nome já estava na mídia. Isso
pode servir de lição para
nós", disse o técnico Caio Júnior, irritado com as seguidas trapalhadas da diretoria
na condução das transações.
Por fim, o paraguaio Florentín, que vinha sendo o titular, não suportou a pressão
e pediu, na quarta-feira, para
não mais jogar no clube.
"Fiquei chateado pelo fato
de o Florentín em nenhum
momento ter falado comigo.
Sei por que [ele saiu], mas
pela direção", lamentou o
treinador, que, se antes pedia
mais dois atacantes à diretoria, aumentou em um nome a
lista de reivindicações.
Não é para menos. Até
mesmo os reservas viraram
um problema para ele. Alex
Afonso, o primeiro substituto imediato, sofreu uma lesão na coxa direita e só voltará em uma semana.
Caso Edmundo ou Max se
machuque ou seja expulso do
jogo de hoje, Luís, do time B,
é única a opção para setor no
banco.
(RC E TA)
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