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FASHION RIO
Raica quer casar de "véu e grinalda"
Modelo desfila no evento carioca, que começa hoje, e depois viaja à Europa para encontrar o namorado, Ronaldo
"Não posaria nua, não é
uma coisa da qual eu
me orgulharia", diz a top,
que vai apresentar no Rio
modelos da grife TNG
VIVIAN WHITEMAN
DA REPORTAGEM LOCAL
Mais assediada do que nunca,
já que seu namorado é uma das
estrelas da seleção brasileira
nesta Copa do Mundo, a modelo Raica Oliveira, 22, dividirá
com Gisele Bündchen o posto
de musa do Fashion Rio.
No evento, que começa hoje,
na Marina da Glória, Raica desfilará com exclusividade para a
TNG, grife que encerra a temporada carioca, no domingo. A
maratona fashion terá 40 desfiles oficiais, mais 12 do Rio Moda Hype, dedicado a novos talentos.
De Nova York, Raica contou,
por telefone, que tem planos de
se casar na igreja, de estudar
psicologia e abrir um spa de beleza no Brasil. Ela disse que não
se considera bonita e não quis
falar de seu relacionamento
com Ronaldo. Mas admitiu que
vai à Europa, para, "se houver
brecha, ver alguns jogos".
FOLHA - Você vai tirar férias para
acompanhar a Copa?
RAICA OLIVEIRA - Depois do Fa-
shion Rio, eu devo ir para a Europa, onde a seleção está concentrada, mas não vou parar
por causa da Copa do Mundo.
Tenho meus compromissos e
vou cumpri-los normalmente.
Se houver alguma brecha na
minha agenda, eu gostaria de
ver alguns jogos.
FOLHA - Você vai se encontrar com
Ronaldo durante a Copa?
RAICA - Eu não gosto de dar detalhes sobre a minha vida pessoal, prefiro não falar disso para evitar problemas. Não gosto
de me expor, de alimentar fofocas.
FOLHA - Você pretende se casar e
ter filhos em breve?
RAICA - Sim, casar e ter filhos
estão nos meus planos, mas não
tenho uma data marcada para
isso. Vou deixar acontecer.
FOLHA - Como você imagina o seu
casamento?
RAICA - Na igreja, com véu e
grinalda, família reunida, isso
tudo. Escolheria um modelo da
Vera Wang, que faz vestidos de
noiva lindíssimos, ou um da
Carolina Herrera.
FOLHA - Você segue a moda?
RAICA - Não, me visto de um
jeito bem básico. Estou sempre
de jeans, com uma blusinha,
um casaquinho. Gosto das coisas da Chloé, da Stella McCartney, do Marc Jacobs e, no Brasil, da Raia de Goeye.
FOLHA - O que você pretende fazer
quando deixar de desfilar?
RAICA - Já tenho tudo meio
planejado. Quero abrir um spa
de beleza no Brasil e administrá-lo com a ajuda da minha
mãe. Também gostaria de fazer
faculdade de psicologia, tem
muito a ver comigo.
FOLHA - Você acha que está no auge da sua carreira?
RAICA - Não gosto de pensar assim. Ainda quero fazer muitas
coisas, continuar trabalhando,
conseguir contratos legais.
Gostaria muito de fazer uma
campanha da Chanel.
FOLHA - Que tipo de trabalho você
não faria?
RAICA - Não posaria nua. Nada
contra quem faz, mas eu jamais
me sentiria bem, não é uma coisa da qual eu me orgulharia.
FOLHA - Você se acha bonita?
RAICA - Dizem que tenho uma
beleza exótica, um rosto diferente. Mas, sinceramente, nunca me achei muito bonita. Só
me convenci de que tenho certos atributos depois que a minha carreira decolou.
FOLHA - Você nunca foi do tipo magrela. Isso já te prejudicou?
RAICA - Não. Na verdade, esse é
um dos meus diferenciais.
FOLHA - O que você acha das campanhas contra a anorexia que estão
acontecendo na Espanha e nos EUA?
RAICA - Acho que as campanhas são ótimas, mas é preciso
ficar de olho nas agências, nos
bookers. Muitas meninas começam a viajar a trabalho com
15, 16 anos, ainda não têm personalidade formada e podem
cair nas mãos de gente desonesta. Tem agência que manda
as modelos passarem fome, diz
que, se elas não perderem cinco, dez quilos, não vão conseguir trabalho. E as meninas, por
serem muito jovens, acabam
entrando nessa. Além disso, a
presença de alguém da família é
importante. Minha mãe sempre me acompanhou.
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