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Público de estilista é igual ao de Mona Lisa

Visitação da mostra sobre Alexander McQueen no Metropolitan ficou entre as dez maiores já registradas pela instituição

Até o museu de história natural de Chicago faz exposição 'fashion', com roupas de peles de foca e crocodilo

DE NOVA YORK

Um projeto montado no Metropolitan há dois anos mostrava a tendência dos museus de aumentarem seu público com temas frívolos.

Com 661,5 mil visitantes em três meses, a mostra sobre o estilista britânico Alexander McQueen (1969-2010) ficou entre as dez maiores visitações já registradas pela instituição, ao lado de "Treasures of Tutankhamun", a exposição mais popular do British Museum (1978), e "Mona Lisa" (1963). Os números da mostra sobre moda punk ainda não estão fechados.

"O sucesso de McQueen em 2011 e o interesse do público jovem pesaram sobre a nossa decisão de realizar o trabalho", explica Cara Egan, diretora do museu de Seattle.

"As pessoas se atraem porque moda faz parte da vida delas. Quando compramos, olhamos o material, o estilo e a forma", afirma Sarah Schleuning, curadora do High Museum of Art, de Atlanta, que abriu uma série com a meta de alcançar quatro mostras de joias até 2014.

Outra exposição do tipo está no Museum of Arts and Design de Nova York. O museu De Young, de San Francisco, também anunciou a sua para a próxima temporada.

No Jewish Museum, de Nova York, um coletivo de artistas reunirá costura, arquitetura e vídeo em setembro.

Mesmo instituições fora do circuito das artes seguiram a moda, como o Field Museum, de história natural, em Chicago, que trouxe modelos criados com peles de crocodilo ou foca. "Tem havido uma pesquisa mais apurada sobre a história e a antropologia do vestuário, diz Janet Hong, gestora das exibições.

O Museum of Chinese in America reconta até setembro como Anna Sui e Vera Wang, entre outros estilistas, participaram da ascensão de Nova York a uma das capitais da moda, enquanto a manufatura do vestuário avançava na China nos anos 1980. A mostra explora o glamour das mulheres de Xangai, a Paris do Leste, a serviço da sedução no início do século 20.


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