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EUA são o país que mais ajuda
DA REPORTAGEM LOCAL
Por qualquer ângulo que se pegue, os EUA são individualmente
o país que forneceu e ainda fornece o maior auxílio humanitário ao
Afeganistão. Em verbas oficiais,
foram US$ 174 milhões no ano
passado. Neste ano, já foram US$
184 milhões, e deve-se chegar a
US$ 320 milhões.
Quanto às verbas particulares,
as entidades filantrópicas que coletam fundos entre os americanos
mantêm-se discretas com relação
aos bombardeios. Não lançam
apelos em público para que as
operações sejam interrompidas, a
fim de permitir o ingresso de
comboios com alimentos armazenados nas fronteiras.
Mas o mesmo não ocorre com
entidades que atuam no Reino
Unido, país engajado militarmente ao lado dos EUA. Há cerca de
dez dias as ONGs lançavam apelos dispersos em favor de uma trégua que permitisse aos caminhões rodarem com segurança
até as regiões mais carentes.
Normalmente concorrentes entre si no mercado das contribuições, cinco das mais importantes
entidades resolveram unir-se para pedir que os bombardeios sejam interrompidos.
Elas usaram como pretexto um
apoio conjunto à comissária da
ONU para os Direitos Humanos,
Mary Robinson, a primeira a ter
sugerido uma trégua e um "corredor humanitário" livre das bombas americanas.
O governo britânico acredita
que uma trégua venha a dar fôlego para que o Taleban se reorganize em regiões onde pode estar
muito próximo do colapso.
(JBN)
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