São Paulo, domingo, 05 de janeiro de 2003 |
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Documentários para todos DA ENVIADA ESPECIAL AO RIO
Mais antigo documentário jornalístico da TV brasileira, o "Globo Repórter" (sexta, 22h) completará três décadas em 2003, mas só nos anos 80 ganhou horário fixo na programação.
Com enfoque em temas polêmicos ou
de interesse geral, o jornalístico tornou-se um dos mais assistidos da
emissora: a média de audiência, em
2002, foi de 32 pontos (cada ponto
equivale a 47 mil domicílios na Grande São Paulo).
"O "Globo Repórter" tem audiência
porque é sensível ao escolher seus temas e tem uma produção de alto nível", diz a editora-chefe, Silvia Sayão.
"O segredo é a vontade de fazer um
bom programa, além de muito trabalho", afirma ela.
No "SBT Repórter" (quinta-feira,
23h40) a equipe de Hermano Henning não mede esforços. O repórter
Christian Colt, por exemplo, escalou
os 170 metros da ponte de Sidney
num programa sobre a Austrália, bebeu sangue de cobra na China e foi
atacado por uma onça na Amazônia.
"Quero que o telespectador sinta comigo a aventura", diz ele.
Seu colega Gérson de Souza também não teme o perigo: ao mostrar o
contraste do lixo do rico e do pobre,
em São Paulo, o medo de uma intoxicação alimentar não impediu que ele
almoçasse peixe e torresmo com uma
mulher que vive do que encontra nas
lixeiras. A audiência foi a 27 pontos, e
Gerson diz que valeu a pena. "Cada
documentário é uma oportunidade
para o conhecimento e a aventura."
Ainda na TV aberta, o "Repórter
Record" (sexta-feira, 21h), pauta seus
documentários por fatos importantes
no Brasil e no mundo, como o sequestro do publicitário Washington Olivetto e a repercussão dos atentados de
11 de setembro em Nova York. |
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