São Paulo, domingo, 05 de janeiro de 2003

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Histórias do casal, segundo Roberto Werneck

"Em 1988 denunciamos a grilagem de terras na Bahia, por maus empresários do Sul que expulsavam as populações e matavam gente. Uma hora depois da veiculação da matéria, no "Fantástico", recebemos telefonemas anônimos de gente ameaçando nossos filhos."

"Fomos ao Mato Grosso apurar a reabertura dos garimpos que poluíam o Pantanal, decretada por uma juíza que levou propina. Em frente ao fórum, um comboio nos cercou. A PM nos escoltou até o avião e disse pra gente se mandar. O comboio também cercou o avião, na pista."

"Uma vez um macaco partiu pra cima da Paula. Macaco fica alucinado com cabelos claros. Depois foi comigo: uma macaca que filmei durante dias finalmente não me deixou filmar mais nada: se deitava na frente da câmera, grunhia e fazia poses sensuais. A Paula até hoje tem ciúmes."

"Chegamos à reserva ianomâmi em plena guerra, mas felizmente nos entendemos com eles. O cacique mexia no cabelo da Paula e a convidava pra rede dele. Depois as índias fizeram cafuné em mim, e a Paula me apontava, dizendo "marido!". Elas respondiam "Tadihe!" ('bonito')."



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