Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Enquanto as escolas ainda estão se estruturando para
a questão da inclusão de alunos deficientes,
os estudantes não têm como esperar. Para tentar
reverter a situação, uma mãe resolveu
voluntariamente fazer parte das aulas de uma classe de 23
alunos ouvintes e dois surdos, um deles seu filho. A mãe,
voluntária da Escola Municipal Professora Emília
Ramos, em Cidade Nova, região metropolitana de Natal
(RN), começou a participar das aulas para ensinar os
estudantes a se comunicarem na Língua Brasileira de
Sinais (Libras).
O expediente, que acontece duas vezes por semana, serviu
para auxiliar a professora no ensino de palavras novas e nas
tarefas escolares, todas na língua de sinais. O esforço
da mãe possibilitou ao filho que concluísse
o ciclo da alfabetização - 1ª e 2ª
séries do ensino fundamental -, na idade adequada,
no final de 2006.
Além do esforço para garantia da formação
de seu filho, a mãe decidiu voltar aos estudos: no
período noturno, cursou as séries iniciais da
educação de jovens e adultos (EJA), da 1ª
a 4ª série.
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