As
escolas públicas de todo país terão inclusos
filmes nacionais dentro do currículo escolar, caso
o projeto do senador Cristovam Buarque seja aprovado no Congresso
Nacional. A proposta é aproximar os estudantes à
produção brasileira de audiovisual.
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O cinema brasileiro poderá
aproximar-se da escola e estimular o debate de temas nacionais
junto a crianças e jovens de todo o país. A
sugestão foi feita pelo presidente da Comissão
de Educação, Cristovam Buarque, e prontamente
aceita pelo cineasta Sérgio Henrique de Sá Leitão,
cuja indicação para diretor da Ancine acabara
de ser aprovada pela comissão.
"O cinema poderá ajudar a mudar a cara da escola.
A sala de aula anda chata e não fala a linguagem da
criança", disse Cristovam.
Em resposta, Leitão propôs o estabelecimento
de uma política nacional de cinema na escola, por meio
da qual pelo menos um filme nacional seria exibido a cada
mês em cada escola brasileira. A exibição,
a seu ver, deveria ser antecedida da preparação
dos professores, que poderiam utilizar o conteúdo como
instrumento de ensino.
Francisco Dornelles (PP-RJ) relatou a dificuldade dos donos
de cinemas no interior do país para exibir filmes nacionais.
Para enfrentar o problema, disse Leitão, deverá
ser feito um esforço para consolidar as empresas brasileiras
de distribuição, que poderão assegurar
maior presença de filmes nacionais.
Cícero Lucena (PSDB-PB) e Rosalba Ciarlini (DEM-RN)
pediram ao novo diretor maior apoio da Ancine à produção
regional de audiovisual. Paulo Duque (PMDB-RJ) defendeu a
permanência da sede da agência no Rio de Janeiro.
Publicado no Jornal do Senado (fev/2008).
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