Marina
Rosenfeld
Luciana Lino (colaboração)
Cresce cada vez mais o número de profissionais que
são afastados do trabalho por depressão. Entre
os anos 2000 e 2006, esse número aumentou 260%, segundo
uma pesquisa feita pelo Laboratório de Saúde
do Trabalhador da Universidade de Brasília.
Já são mais de 83 mil colaboradores afastados
do trabalho por problemas de saúde mental em todo o
país. O estudo aponta ainda que os transtornos de humor
(depressão) aparecem como a segunda maior causa de
ausência ao trabalho no país.
Os problemas mentais, de acordo com o levantamento, também
já ultrapassaram o grupo de doenças por lesões
por esforço repetitivo (LER) como tendinites e tenossinovites.
De certa forma, os números levantados no Brasil vão
ao encontro de estimativas da Organização Mundial
de Saúde (OMS) que também apontam a depressão
como a segunda maior causa de perda de qualidade de vida.
Entre as principais causas da depressão no trabalho
estão: necessidade de sobrevivência em um mercado
altamente competitivo; ameaça de desemprego; alta necessidade
de profissionalização do trabalho; assédios
moral e sexual.
Como resposta ao aumento do número de profissionais
com depressão, muitas empresas têm tomado uma
série de iniciativas para evitar esse tipo de doença
e melhorar a qualidade de vida dos colaboradores.
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