Marina
Rosenfeld
Karina Costa ( colaboração)
especial para o GD
Uma palmeira típica e em abundância da região
amazônica, o Inajá, deve ser utilizada, nos próximos
anos, para a implantação de uma usina de biocombustível
operada com o óleo da planta. A usina deve gerar renda
e energia para comunidades agrícolas isoladas no país.
O protótipo da usina será construído
no Campo Experimental Serra da Prata, da Embrapa Roraima,
em Mucajaí (RR). Mas a idéia é replicar
unidades da usina em comunidades mais isoladas, que não
têm acesso a energia elétrica.
Além de gerar energia em lugares onde não existe
eletricidade, o projeto contribui também para o desenvolvimento
sustentável dessas comunidades. Os moradores participarão
do processo de extração do óleo e refino,
ao mesmo tempo em que poderão utilizar as sobras da
planta, na fabricação de bolachas, doces e ração
animal.
O projeto é uma parceria entre a unidade de Roraima
da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),
o Instituto Militar de Engenharia (IME) e o Ministério
da Ciência e Tecnologia (MCT).
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