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capital humano
07/10/2005
Mohammed ElBaradei e agência nuclear da ONU ganham Nobel da Paz

 

O advogado egípcio Mohammed ElBaradei, 63, diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) --organização da ONU criado para regular o uso de armas nucleares-- ganhou, juntamente ao órgão que dirige, o Prêmio Nobel da Paz deste ano, anunciado nesta sexta-feira.

O comunicado do Comitê do Prêmio Nobel dizia que, com a gratificação reconhecia "os esforços [da ONU e de ElBaradei] em evitar que a energia nuclear seja usada para fins militares, e em garantir seu uso para fins pacíficos, da forma mais segura possível". "Todos que contribuíram com a AIEA têm uma parte nesse prêmio tão importante", afirmou o diretor do Comitê do Nobel, Geir Lundestad, ao anunciar o prêmio.

ElBaradei e a agência da ONU começaram a ser cogitados como um dos favoritos a vencer o prêmio dias antes do anúncio, devido às crescentes especulações que de o comitê iria procurar "honrar" as vítimas de armas nucleares, e aquele que tentam conter o seu uso.

Em Viena (Áustria), onde fica a sede da agência, a porta-voz da AIEA, Melissa Fleming, afirmou: "Esse é o momento mais orgulhoso da minha carreira na AIEA. Eu nunca pensei que veria esse dia, o mais orgulhoso para a agência. Estamos orgulhosos, atônitos e felizes. Para uma organização como a nossa, não há prêmio que nos dê maior reconhecimento".

O Prêmio Nobel da Paz concede a seu ganhador uma medalha de ouro, um diploma, e um cheque de US$ 1,3 milhão.

Fundada em 1957 e com sede em Viena, a AIEA desempenhou um papel fundamental nos meses anteriores à intervenção militar anglo-americana contra o Iraque de Saddam Hussein em 2003. Para a decepção dos Estados Unidos, que estavam convencidos do contrário, a organização avaliou na época que o Iraque não tinha armas nucleares de destruição em massa, uma opinião que atualmente é admitida como correta por muitos analistas.

Aniversário
O prêmio foi concedido no momento em que a comunidade internacional tem dificuldades para convencer o Irã e a Coréia do Norte a renunciarem à produção de armas nucleares. Ambos os países tiveram neste ano momentos difíceis de negociações com outros países, e por várias vezes a interferência da AIEA foi fundamental.

A entrega do Nobel da Paz também coincide com o 60º aniversário do lançamento de duas bombas atômicas, "Little Boy" e "Fat Man", sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em 6 e 9 de agosto de 1945.

Com este prêmio, o Comitê Nobel perpetua uma tradição informal, iniciada há 20 anos, que consiste em recompensar organizações ou indivíduos contrários às armas nucleares a cada aniversário importante dos primeiros --e até agora únicos-- bombardeios atômicos registrados no mundo, que deixaram ao menos 210 mil mortos.


da Folha Online

   

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