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14/02/2008


Pacto com a excelência

 

O Governo do Estado de São Paulo definiu os critérios pelos quais pretende pagar bonificações aos professores e funcionários de escolas públicas que apresentarem melhoras no desempenho.

Pelo menos no papel, trata-se de um conjunto adequado e necessário de exigências. Cada unidade de ensino terá metas específicas de aprendizado, definidas com base em exames de avaliação dos seus alunos e em taxas de repetência e evasão.

Também serão consideradas a assiduidade e a estabilidade do quadro funcional. Em caso de sucesso no cumprimento dessas metas, o incentivo financeiro, que poderá chegar a até três salários adicionais por ano, contemplará a escola toda, diretores, professores e funcionários.

O sistema de pontuação traz uma novidade muito interessante. Em vez de considerar apenas a nota média obtida pela escola, a fórmula também leva em conta a dispersão. Para tanto, os alunos serão divididos em faixas de conhecimento -categorias como "insuficiente", "adequado"- de acordo com a nota individual alcançada no exame. Obterão mais pontuação as escolas que conseguirem fazer com que maiores contingentes de estudantes subam de patamar.

Pode parecer trivial, mas é uma sofisticação importante, pois reduz o espaço para que escolas melhorem suas médias concentrando seus esforços nos bons alunos ou, ainda pior, tentando livrar-se dos estudantes com mais deficiências. Médias são, como se sabe, um conceito traiçoeiro, especialmente quando usadas isoladamente.

A proposta apresenta também algumas vulnerabilidades. A mais significativa delas é a resistência que deverão opor-lhe os sindicatos, os quais, em nome de uma suposta isonomia, sistematicamente boicotam todas as iniciativas de estabelecer critérios de produtividade no setor público. O igualitarismo pretendido por essas entidades, entretanto, é um convite à acomodação. Ao nivelar todos os docentes, dos mais ativos àqueles que pouco ou nada contribuem para o aprendizado de seus alunos, ele empurra o conjunto para a mediocridade.

É justamente esse pacto da mediocridade que projetos como o do bônus por desempenho começam a solapar.

Editorial da Folha de S.Paulo.


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