Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Quem visitou o estande da Feira de
Robótica da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI)
da Universidade de São Paulo, na semana passada, teve
a oportunidade de reconstruir sua face: mulheres puderam ver
como ficariam se fossem homens e vice-versa, assim como uma
pessoa séria pode ver seu sorriso aparecendo na tela
do computador sem mesmo ter dado uma risada.
A brincadeira é resultado de um complexo projeto desenvolvido
pelo mestrando em Engenharia Elétrica da FEI, Edson
Caoru Kitani. Após coletar cerca de 14 imagens de 200
pessoas, o pesquisador utilizou métodos estatísticos
para classificar as imagens em grupos (homens, mulheres, por
exemplo).
A idéia é que o estudo possa ser de grande
valia para a área médica. “É só
imaginarmos que alguns médicos poderiam comparar a
imagem de uma pessoa de desordem cerebral com um grupo que
não possui esse problema e, a partir daí, extrair
conhecimento sobre as características dos cérebros
e suas deficiências”, explica o professor doutor
da FEI Carlos Eduardo Thomaz.
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