Estudos
da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer
apontam relação direta entre o etanol em bebidas
alcoólicas e tumores malignos.
Para lidar com o problema, um grupo de 40 países,
entre os quais o Brasil, sugere que a Organização
Mundial da Saúde crie um plano global para reduzir
os efeitos do álcool, que teria de estar concluído
e ser apresentado aos governos em maio de 2008.
Outra sugestão é a criação de
um sistema de monitoramento do consumo de álcool nos
países, assim como de suas conseqüências
sociais e para a saúde, e o estabelecimento de metas
para redução do uso de bebida.
Mas nem todos estão de acordo. Os países do
Caribe que produzem rum, como Cuba, já se declararam
contrários. O governo americano deu indicações
ontem, em uma reunião privada, de que poderá
apoiar a resolução. Mas, para isso, alguns pontos
terão de ser retirados. Um deles seria a menção
ao estudo indicando que a bebida pode causar câncer.
O Brasil apóia a retirada desse item.
A atitude do Brasil de aliar-se ao grupo chamou a atenção
das empresas. O jornal O Estado de S.Paulo apurou que a Ambev
enviou representantes a Genebra nas últimas semanas
para fazer lobby junto à diplomacia brasileira. O governo
também recebeu a visita de entidades internacionais
de fabricantes de bebidas.
O pedido das companhias era sempre o mesmo: evitar que temas
como o aumento de impostos ou a limitação da
publicidade de bebidas alcoólicas entrem no texto final
que será encaminhado à votação.
As informações são do jornal O Estado
de S.Paulo. Leia
na íntegra.
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