Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Um grupo de estudantes de Engenharia Civil do Centro Universitário
Mauá, em São Paulo, desenvolveu um projeto cujo
objetivo é garantir o direito à mobilidade de
pessoas com deficiência. Trata-se de apartamentos adaptados
de acordo com as necessidades dessa população.
O cliente escolheria, logo na negociação, pela
adaptação do imóvel, caso se interessasse.
“Quarto e cozinha seriam mais espaçosos para
mobilidade de cadeira de roda, banheiro com corrimão,
portas e corredores maiores, chão com piso tátil,
além de outras facilidades por todo o condomínio”,
explica a professora titular do departamento de Engenharia
Civil, Cássia Assis. “A idéia é
que essa proposta seja aplicada a cada novo edifício
e tais adaptações não descaracterizariam
a estrutura dos demais apartamentos e do prédio”.
A professora defende que tais adaptações atendem
também idosos e obesos. “É opção
para não pegar as pessoas de surpresa em eventuais
acidentes na família”, exemplifica.
Do ponto de vista financeiro, ela explica que os interessados
pagariam entre 10% e, no máximo, 15% a mais do que
um apartamento sem adaptação. “Mas valeria
a pena pelo conforto. Para o mercado imobiliário isso
pode se tornar um diferencial daqui para frente”, prevê.
O trabalho de conclusão de curso dos alunos será
exposto na Eureka 2007 - Exposição de Trabalhos
de Graduação dos estudantes de Administração,
Engenharia, Marketing e Processos Gerenciais da universidade,
que acontece de 27 a 29 e outubro, no campus de São
Caetano do Sul.
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