Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Resíduos industriais de madeira que não têm
aproveitamento e são queimados podem ter um destino
mais nobre a partir de uma tecnologia desenvolvida na Universidade
Federal do Paraná.
O projeto, denominado Tecnologia PRIMAS – Padronização
dos Resíduos Industriais de Madeira Sólida em
Volumes Comerciais, propõe a geração
de renda e redução de desperdícios por
meio da transformação dos resíduos de
madeiras em pastilhas, perfilados e outros produtos.
A primeira iniciativa está em andamento no Mato Grosso:
em parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia
e o governo, a universidade viabilizou a oferta de dois cursos
técnicos para formar profissionais para a seleção
de resíduos e produção de novos produtos
a partir da marcenaria social. Além das pastilhas que
têm larga utilização na construção
civil, os resíduos possibilitam a produção
de artesanatos, móveis e utilitários.
O projeto, entretanto, não ficará só
no Brasil. A idéia é que seja estendido para
Moçambique, na África, onde irá gerar
benefícios sociais, ambientais, econômicos, culturais
e tecnológicos.
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